Brincando de fazer Nada. (Fábio Terra)
Inquieta atitude quieta nutrindo o olhar,
Explode na íris figuras do presente, vista no chão,
Pensamento voa em velocidade acelerada,
Sapato na mão, o Passado de sorriso largo,
E o Futuro de abraço aberto de estendida, a mão.
Enquanto os dedos não cambaleiam,
De cansaço do coração preguiça,
Não deixa cair o scarpin no afã desse átimo atemporal,
Descansa a mente brincando de nada fazer,
A não ser, ser você mesma,
Na inquietude ansiosa de querer sempre o novo.
O sofá, confortável não é, sem graça até,
O chão é mais rebelde, mesmo que em uma aristocrática pose,
Consegue brincar de fazer nada, com seu coração criança,
A figura que a íris captura não cansa tua imaginação, que dança,
Através de lembranças, combustível pra o futuro.
O scarpin caiu, a revista chegou ao fim.
A espreguiçada ronronada como a de uma gata, chama,
Para sonhar com passado e o futuro juntos, que nem queijo com goiabada,
Brincando de fazer nada.
sábado, 29 de setembro de 2007
sábado, 15 de setembro de 2007
RECEITA PARA O NÃO JUÍZO.
Receita Para o Não Juízo. ( Fábio Terra)
Não ter juízo é fácil.
Pegue um pouco de inconsequência,
Adicione à ela uma pitada de rebeldia,
Misture com uma certa malandragem no olhar,
Jogue bastante charme,
Deixe esquentar até ferver o ego,
Aí coloca-se um pouco de arrogância junto à uma certa simpatia,
E pronto, sirva-o acompanhado de um bom vinho.
Não ter juízo é fácil.
Pegue um pouco de inconsequência,
Adicione à ela uma pitada de rebeldia,
Misture com uma certa malandragem no olhar,
Jogue bastante charme,
Deixe esquentar até ferver o ego,
Aí coloca-se um pouco de arrogância junto à uma certa simpatia,
E pronto, sirva-o acompanhado de um bom vinho.
ESPERANÇA, PASSOS DEVAGAR ELA POSSUI.
Esperança, Passos Devagar Ela Possui. (Fábio Terra)
Andando devagar como se seus passos possuíssem
O peso do vento.
Em um tempo em que floresta, homens e criaturas
Viviam em harmonia.
A felicidade escorria por entre seus segredos,
Ainda leve escondia.
Em um último aceno a criação do mundo
Rústico, mas engrenado perfeitamente.
De um sopro nasceu o Dia, de um abraço
A Noite surgia, mas pedia amigas,
Estrelas vieram e refletiam
Apenas alegria.
O Sol veio em um grito, forte
De uma lágrima veio a Chuva
Que lavou nossa tristeza
Princesa Terra triste com o mundo
Que a fez chorar
Deixou como castigo, herança, para os homens
Triste de se pensar,
Apenas a esperança.
Andando devagar como se seus passos possuíssem
O peso do vento.
Em um tempo em que floresta, homens e criaturas
Viviam em harmonia.
A felicidade escorria por entre seus segredos,
Ainda leve escondia.
Em um último aceno a criação do mundo
Rústico, mas engrenado perfeitamente.
De um sopro nasceu o Dia, de um abraço
A Noite surgia, mas pedia amigas,
Estrelas vieram e refletiam
Apenas alegria.
O Sol veio em um grito, forte
De uma lágrima veio a Chuva
Que lavou nossa tristeza
Princesa Terra triste com o mundo
Que a fez chorar
Deixou como castigo, herança, para os homens
Triste de se pensar,
Apenas a esperança.
SEROTONINA MOFADA COM MORFINA.
Serotonina Mofada Com Morfina. (Fábio Terra)
Carmapazepina
Citalopram
Clonazepam
Lítio
Lexotan
Anafranil
Depakote
Rivotril
Aspirina
Cafeína
THC
Torazina
LSD
Serotonina
Tabaco
Morfina
Mofo
Raiva
Fé
SEXO
Religião
Madrugada
Risada
Lágrima
TÉDIO
Dia.
Carmapazepina
Citalopram
Clonazepam
Lítio
Lexotan
Anafranil
Depakote
Rivotril
Aspirina
Cafeína
THC
Torazina
LSD
Serotonina
Tabaco
Morfina
Mofo
Raiva
Fé
SEXO
Religião
Madrugada
Risada
Lágrima
TÉDIO
Dia.
ANESTESIADO AS 4 DA MANHÃ.
Anestesiado As 4 da Manhã. (Fábio Terra)
Anestesiado às quatro da manhã,
Busco refúgio em teus braços,
Mas reclamas do odor da boemia
E pedes para mim, que fuja das estrelas.
A textura dos teus pelos ficou marcada em meus dedos,
Me fazendo lembrar do teu cheiro, perfumado,
Anestesiado às quatro da manhã,
Busco refúgio em teus braços,
E pedes para mim, que fuja das estrelas.
Mas reclamas do odor da boemia,
Sabendo que me impregna a pele como tatuagem,
E assim o refúgio de teus braços, não mais terei.
Anestesiado às quatro da manhã,
Reclamas do odor da boemia,
Busco refúgio em teus braços,
E sabendo que me impregna a pele como tatuagem.
Assim o refúgio de teus braços, não mais terei.
Até o cheiro da noite do meu corpo arrancar,
De minha pele tirar uma a uma, as estrelas,
Que nela ficaram.
Anestesiado às quatro da manhã,
Busco refúgio em teus braços,
Mas reclamas do odor da boemia
E pedes para mim, que fuja das estrelas.
A textura dos teus pelos ficou marcada em meus dedos,
Me fazendo lembrar do teu cheiro, perfumado,
Anestesiado às quatro da manhã,
Busco refúgio em teus braços,
E pedes para mim, que fuja das estrelas.
Mas reclamas do odor da boemia,
Sabendo que me impregna a pele como tatuagem,
E assim o refúgio de teus braços, não mais terei.
Anestesiado às quatro da manhã,
Reclamas do odor da boemia,
Busco refúgio em teus braços,
E sabendo que me impregna a pele como tatuagem.
Assim o refúgio de teus braços, não mais terei.
Até o cheiro da noite do meu corpo arrancar,
De minha pele tirar uma a uma, as estrelas,
Que nela ficaram.
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