Sou arrogante, mesmo diante da queda
Há quem me compare a um cão,
Que late sem chamar atenção
Obnóxia tentativa da simples visão
Não serão duas palavras, que mudarão
A esquadra que armo contra o bom mocismo
Cuspindo injurias e verdades absolutas
Sou Arrogante mesmo
Descendo a rua cheio de razãoLatindo a esquisitíssima prosódia
Que antes eram canções e hoje são risadas
Sou arrogante mesmo
E de noite, vou gozar, ébrio de vício,
No sombrio bazar do meretrício,
O cuspe afrodisíaco das fêmeas.