quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O ARROGANTE DA RUA

O Arrogante Da Rua ( Fabio Terra)


Sou arrogante, mesmo diante da queda
Há quem me compare a um cão,
Que late sem chamar atenção
Obnóxia tentativa da simples visão

 
Sou  arrogante, mesmo diante da pressão.
Não serão  duas palavras, que mudarão
A esquadra que armo contra o bom mocismo
Cuspindo injurias e verdades absolutas

Sou  Arrogante mesmo
Descendo  a rua cheio de razão
Latindo a esquisitíssima prosódia
Que antes eram canções e hoje são  risadas

Sou arrogante mesmo
E de noite, vou gozar, ébrio de vício,
No sombrio bazar do meretrício,
O cuspe afrodisíaco das fêmeas.