sexta-feira, 4 de abril de 2008

CIDADE SEM VIDA.

Cidade Sem Vida. (Fábio Terra)

Cidade sem vida, a que eu vivo
Sem graça sem noite, sem atrativos
Sem música, sem alma.

Terra de barões oligofrênicos
Onde os amantes traficam suas amarguras
Durante a noite sem graça.

Sem sexo, sem amor sem religião
Presos em seu rosto sagrado
Em uma caixa de luz insólita.

A fedentina de minha latrina é igual
A do homem sentado no Senado ou da moça mais bonita
Que traz no seu perfume, a mentira.

De uma cidade sem vida, sem graça, sem noite,
Sem atrativos, sem música sem alma,

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei......