Tira-me qualquer coisa,
Menos o direito de te amar
Que é como se me tiraste o ar
Tira-me do sério
Toda vez que olhos para seus
olhos De súbito brota a alegria.
Sua alegria agora um
pouco cansada
Assim como os meus olhosAssim como a minha saudade
Queria que a Terra parasse
Para que em apenas um beijo
me redimisseDas outrora atitudes deste grosseiro que te ama
Serão minha espada.
Para enfrentar a minha ignóbil e patética mediocridade
Eis que o meu jeito involuído
Será extirpado de minha carne
E minha nau agressiva será coberta de amor
Tira-me qualquer coisa,
Menos o direito de te amar
Que é como se me tiraste o ar
Acredite cegamente,
Que o homem rude também pode mudar
E por você, minha flor, pra que o grosseiro possa mudar
Basta o verdadeiro amor , e isso sobra-me.
Ah! Minha doce flor, não tire de mim
Teu sorriso e nem teu abraçoMesmo que esse inverno seja mais frio
Tira-me qualquer coisa,
Menos o direito de te amar Que é como se me tiraste o ar
E quem se ele eu de súbito morreria
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