A
Queda (Fabio Terra)
Em
um estalo inoportuno
Os
olhos vêm o céu, Azul Manhã.
O
corpo cai e não acredita
O
abafado estampido mostra ao chão
O
Vermelho Sangue do crânio partido.
Medos,
pecados mal resolvidos,
E
um choro entalado, fazem da cena
Um
pequeno carnaval para quem é curioso,
Enquanto
o corpo, ali sente a paralisia.
Sirenes
ecoando distantes, provam ser música.
O
corpo mexe, braços, pernas e coração
Os
olhos vidrados indicam, medo, suspense
De
um corpo com medo e bufão
Orgulho
tão ferido quanto o crânio
Sutura-se
a carne, mas não o espírito nem a alma
Que
ainda lembrando do Céu Manhã
Manchado
pelo sangue vivo,
nas
minhas mãos e agora também os meus pesadelos.
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