segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

ESCARRO

Escarro ( Fabio Terra)

À patavina com tua ignorância pérfida
Queria poder cuspir na tua cara
Mas até o meu escarro tem amor próprio

Eis que o teu anseio pelo colo falso
Traz o veneno bobo da infância, que juras ter saído
Queria poder cuspir na tua cara
Mas até o meu escarro tem dividas com o juízo

És bem querida? Benquista e afortunada?
Sabes de tudo e  é sempre tão  perfeita
Apenas diante do espelho,
Que lustras com tua empáfia

Queria poder cuspir na tua cara
Mas até o meu escarro sente náuseas

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