sexta-feira, 14 de agosto de 2009

BALADA DE UM IDIOTA VIOLENTO.

Balada De Um Idiota Violento. (Fabio Terra)

Bati em meu rosto
Enrolei a corda e puxei.
Não senti nada a não ser cansaço,
Me faltou ar
Então soltei

Tentei de novo, não consegui.
Bati com a cabeça na parede
Não sangrei
Fiquei tonto
Então deitei

Busquei saída entre a porta
Quebrei
Escapei, me deparei com grades
Então sentei

Tive raiva, rancor e dor
Me soquei
Até sentir gosto de sangue, na minha língua
Então degustei

Vieram os comprimidos.
O copo o álcool a incosequência
A dose perfeita,
Então desmaiei.

2 comentários:

Felipe Costa Marques disse...

Uma bela canção poema ou e de sã paz
arrebatadora...

Boa Corvão! Abraço!

BAR DO BARDO disse...

Um filmete em manicômio. Ou a exasperação pelo DEVIR...

Forte!