CONTRA MÃO (Fábio Terra)
Os barões continuam a beber em seus copos de cristais,
E eu caminho olhando as luzes do centro da cidade
Me chamando, seduzindo com seu sedutor toque “Noir”
Cheio de putas, drogas e estórias pra contar.
E esses mesmos barões me convidam pra beber.
Seu mais caro “Cabernet”
Mas eu cuspo contra o tédio, andando na contra mão
Contando as minhas estórias
Cheias de putas, mentiras e drogas impregnadas em meu coração.
Andando na contra mão, sem ouvir a gritaria
Brigando com o certo, esmurrando a certeza
Correndo no meio da rua, sem ouvir a gritaria
Brincando com o tempo, espremendo minha cabeça
Os caretas têm suas caras fechadas
E suas roupas emplumadas, mal cortadas
Os “Bundões” se declaram, como donos de tudo
E eu ando contra, reclamando de tudo, verdade isso é.
Indo na contra mão, sem ouvir a gritaria
Brigando com o certo, esmurrando a certeza
Correndo, cansando, enraivecendo
De joelho para o amor
Mas de punhos cerrados para a dor.
Um comentário:
Como diria alguém que eu conheço
PURO ESCRACHO hehehe
abaixo aos barões, aos senhorios
àqueles que não sabem nem sequer oq é um play mobil
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